Wednesday, February 13, 2013

Ficar sozinho...

Posted by Isa Rossi


...as vezes é tão bom!

Todo mundo precisa de um tempo sozinho. Tem dias que a gente precisa ficar só, curtindo a própria companhia, pensando na vida, fazendo o que gosta.

Ficar sozinho não é algo relacionado a tristeza, melancolia. É uma questão de saber (e conseguir) gostar da própria companhia, e todos os mistérios que nos envolvem. Em alguns casos, vira até fobia. Arranjam namorados e namoradas apenas para passar o tempo, sem um envolvimento e sentimento real. Outros saem desesperadamente, chegando ao ponto de implorar por um 'rolê' em todas as redes sociais.

Tudo isso quando se pode ficar sozinho, assistindo um filme legal, lendo um bom livro, ouvindo música, jogando alguma coisa.

No começo é estranho. Ainda mais quando estamos falando de sair em um local público, como cinema ou parque, mas depois que você vai a primeira vez acaba acostumando e até curtindo ficar sozinho. Biblioteca é um lugar perfeito! Passamos tantos dias e mais dias conversando, ouvindo, interagindo com várias pessoas ao mesmo tempo, que precisamos de um tempo para nós.

Pense nisso e avalie como você aproveita sua própria companhia, ou se é daqueles que fogem da mesma. E quando ver alguém passeando sozinho no shopping, parque ou cinema, admire: ele é capaz de fazer algo que poucos conseguem. 


""A melhor maneira de ser feliz com alguém, é aprender a ser feliz sozinho. Daí a companhia será questão de escolha e não de necessidade."

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Saturday, February 02, 2013

O lado esquerdo do metrô.

Posted by Isa Rossi


Ah, o metrô! 

Um dos locais mais interessantes do nosso cotidiano (ou não) é o metrô. Quem utiliza esse transporte público com frequência sabe: todo mundo tem alguma história pra contar.

Seja da tiazinha com cabelo verde, pessoas com roupas estranhas, brigas, suspeitas a respeito do ''Objeto caído na via'', conversas paralelas...ih...daria pra fazer outro texto só com coisas que já vi e ouvi falar.

Mas ah, o metrô! É a prova de que as pessoas veem, mas não enxergam. Existe uma plaquinha em praticamente todos os acessos do metrô. Com lindas palavras, ela indica: Utilize o corrimão. Deixe a esquerda livre para circulaçãoDeixe a esquerda livre para circulação. Deixe a esquerda livre para circulação.

Sempre tem aquela escada rolante longa e alguma pessoa parada ali, ignorando totalmente a mensagem. Geralmente, é quando você está com pressa, quando aqueles segundos são preciosos, mas você tem que esperar: há um ser humano em inércia impedindo passagem.

É engraçado quando o metrô está lotado, fica a fila da direita lotada, da esquerda só a partir de um ponto, entupida. Tudo permanecia em um fluxo perfeito, até alguém interromper e parar do lado esquerdo, pensando na vida, conversando, mexendo no celular, na bolsa, e na paciência dos mais esquentadinhos.

O ponto principal é a questão do ver e não enxergar. Existem no mínimo quatro maneiras diferentes de entender a mensagem da plaquinha:

1. A própria plaquinha amarela, em todas as escadas rolantes.
2. Todo mundo do lado direito, e você não
3. Observar pessoas passando pro lado direito
4. Perceber que as pessoas começaram a desviar de você.


Dificilmente eu me irrito. Só olho para a pessoa e penso uma coisa:



E com essa cara aí também.

Imagine um mundo onde você pode descer andando pelas escadas rolantes do metrô livremente.

Quem sabe um dia?






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A leitura

Posted by Isa Rossi




Acho que quem tem o hábito de ler possui uma visão diferente do mundo. Nos livros, tudo é tão detalhado; cheiros, cores, sabores, texturas, sentimentos, olhares... A gente acaba adquirindo essa sensibilidade no cotidiano e enxergando mais detalhes também.

Sensação maravilhosa aquela, quando você fica tão imerso naquele mundo que, quando fecha o livro, tem que piscar os olhos algumas vezes pra acordar e voltar à realidade. E mesmo na realidade, não vê a hora de abrir aquelas páginas de novo, doido para saber o que vai acontecer com o Harry, a Amanda, o Hassan, os Stark, o Robert Langdon, a Liesel... É um ciclo que nunca acaba.

A gente vive imaginando como seria ler os pensamentos de outra pessoa, viver em outra época, se teletransportar, ou ser outra pessoa por um dia. E tudo isso é possível, quando se lê. Já parou pra pensar nisso?

Um bom filme quase tem esse efeito. Sabe quando o filme termina e você ainda fica meio zonzo, refletindo? É por aí. Só que o filme acontece fora de você. O livro não. Tudo se passa dentro da sua cabeça - é uma teia que a sua imaginação vai tecendo conforme cada detalhe que está escrito naquelas páginas vai se materializando. Os personagens, os lugares, os sentimentos, as histórias.

E se você duvida do poder da leitura, aqui estou eu. Já estava pronta para dormir, quando fechei meu livro e comecei a pensar em tudo isso.

Pode parecer meio louco, mas pode ter certeza, quem já se apaixonou pela leitura sabe exatamente do que estou falando. Até por que, quem lê, leu esse texto até o fim.
:)

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